HINO DO MONTEPIO DA PSP DE LISBOA

Prefácio

O Prefácio

A partitura exprime o ideal subjacente ao mutualismo policial e evoca a origem da mutualidade e faz sobressair as suas características mais identitárias.

Tal torna-se bem evidente ao percorrer a pauta e sobretudo na audição atenta da sua reprodução musical através de um conjunto variado de instrumentos musicais donde sobressaem os clarinetes, os saxofones, a caixa e até metalofone.

Através da sonoridade dos diversos instrumentos, capta-se o contexto solidário próprio do ideal mutualista que tem atravessado tantas e diferentes gerações profissionais.

A findar, importa ainda realçar a inspiração da composição musical da simbologia identitária do Montepio, a qual deriva da simbólica oficial da PSP de Lisboa congregada em torno da solidariedade, eis a razão da intervenção de 19 instrumentos a evoluir melodicamente sobre ondas cavalgadas pela fraternidade.

E assim se fez o tema melódico do Hino do Montepio da PSP de Lisboa para todos congregar em prol do bem comum dos profissionais de polícia cuja composição tive a honra de elaborar, com liberdade criativa e fidelidade à finalidade estatutária do Montepio da PSP de Lisboa, num futuro cada vez mais será mais presente certamente.

                       Curriculum Vitae

                                        Gonçalo Filipe Nuno Reis

Natural de Palmela (1999), começou os seus estudos musicais no Conservatório Regional de Palmela, em 2009, na classe do Prof. Pedro Martins.

Em 2015, ingressa na Escola Profissional Metropolitana, sob a orientação dos professores Marco Fernandes, Andreu Rico, João Ramalho e Miguel Herrera, na vertente instrumentista de Percussão, onde concluiu o 12º ano de escolaridade.

Participou em cursos e Masterclasses de percussão, sob a orientação dos professores Anders Astrand, Mark Duggan, Fumito Nonoya, Bence Mayor, Adrian Bending, Rudd Wiener, Christopher Sietzen, Pedro Carneiro, Sertório Calado, Marco Fernandes, Pedro Martins, Paulo Carvalho, Rui Sul Gomes, Simone Rubino, Ivan Manzanila, John Adams, entre outros.

Participou no V estágio de Banda da Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” (2012), I Encontro de Percussão em Alcobaça (2013), “Ritmania” em Torres Vedras (2015), Groove Alentejo (2016), Orquestra Nacional de Sopros em Portel (2016,2017), Adams Percussion Festival em Ittervoort (Holanda) (2016), 1º Festival júnior BSP (Porto) (2017).

Colaborou com o Grupo “Percussões da Metropolitana”, onde realizou uma digressão a nível nacional, com a obra “Sagração da Primavera” de Igor Stravinsky, Orquestra de Sopros da Metropolitana, Orquestra Clássica Metropolitana, Orquestra Juvenil da AMAC, Banda da Sociedade Filarmónica Humanitária, entre outros projetos, efetuando vários concertos pelo país.

Em 2019, colaborou em parceria com a Dutch Nacional Opera, no Festival Aus Licht, em que foram tocadas obras de Karlheinz Stockhausen pela primeira vez na Holanda, sendo divulgado a nível mundial, e, em 2020, na ópera “Little Women” de Mark Adamo, no âmbito da DNOA (Dutch National Opera Academy).

Em 2019, colaborou no projeto “Konstruct”, uma iniciativa do grupo de percussão, Slagwerk Den Haag em parceria com o Conservatório Real de Haia, onde teve oportunidade de estrear novas obras elaboradas, por compositores em ascensão no panorama musical internacional.

Nesse mesmo ano, esteve presente no Erasmus Prize Award no Palácio Real de Amsterdão, a convite de suas Majestades, a família Real dos Países Baixos.

Já colaborou com muitos Maestros, destacando-se Jorge Salgueiro, Felix Hauswirth, Reinaldo Guerreiro, Rui Silva, Alex Schillings, Johan De Meij, Luis Clemente, Hardy Mertens , João Paulo Quítalo, José Eduardo Gomes , Hanz Leenders ,Pedro Amaral e Karel Deseure.

Como músico, já se apresentou em várias salas de espetáculos, como Casa da Música do Porto, Centro Cultural de Belém, Centro Cultural das Caldas da Rainha, Teatro Tivoli BBVA, Aula Magna, Teatro Thalia, Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, Fórum Luísa Todi, Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra), De Doelen (Roterdão), Korzo Theatre (Haia), Dutch National Opera Theatre (Amsterdão), Gashouder (Amsterdão), entre outras.

Como maestro, ainda em carreira inicial, foi vencedor do prémio Silva Dionisio, em 2018, promovido pela Banda da Sociedade Filarmónica Humanitária de Palmela, dirigindo a mesma em concerto como prémio. Dirigiu também, em 2019, a orquestra “musica Den Haag” (Holanda) em regime masterclass.

Como Compositor, compôs obras musicais para diversas ocasiões e agrupamentos, sendo os mais relevantes o ensemble de saxofones da Metropolitana de Lisboa, Santa Casa da Misericórdia de Palmela,Ensemble de Percussão do Conservatório Real de Haia.

No ano letivo 2019/2020, lecionou percussão na escola Marching Band Victória.

De momento, encontra-se a estudar nos Paises Baixos, no Conservatório Real de Haia, Percussão em regime de Bachelor, no 4º ano de licenciatura sobre a orientação dos professores Hanz Zonderop, Niels Meliefste, Pepe Garcia, Theun Van Niewburg.

No ano lectivo de 2019-2020, fez o minor de direção de orquestra sobre a orientação do Professor RenéGulikers.

Este ano lectivo 2021-2022, foi admitido no minor de canto lírico, sob orientação da professora Gerda Van Zelm.